Diante do cenário crítico de Santa Maria e região, entidades empresariais da cidade estiveram reunidas com a Prefeitura Municipal nos últimos dias, para deliberar formas de contribuir com as medidas de enfrentamento aos danos causados pelas fortes chuvas.

A primeira reunião aconteceu na última quinta-feira (2), no gabinete do vice-prefeito, Rodrigo Décimo, com o objetivo de estreitar os laços entre entidades empresariais e poder público no que diz respeito à propagação das informações de maneira organizada e atualizada, atingindo mais pessoas por meio dos canais oficiais de cada uma das instituições.

Já nesta sexta-feira (3), o tema do segundo encontro foi o desabastecimento em Santa Maria. Por isso, além das entidades, representantes de mercados, postos de combustíveis e CORSAN também marcaram presença. O intuito é acalmar a população quanto às chances de desabastecimento na cidade e clamar por um consumo consciente, com mais empatia e senso coletivo. 

As autoridades presentes reforçaram aquilo que vem sendo divulgado desde o meio dessa semana: se todos consumirem e comprarem apenas o necessário, Santa Maria não sofrerá com falta de alimentos, água ou combustível. Além disso, o presidente do Sindigêneros, Gilberto Cremonese, fez um apelo aos comerciantes santa-marienses: não aumentar os preços dos produtos em um momento tão frágil.

O Procon-SM também emitiu orientações a estabelecimentos comerciais, relembrando que o aumento abusivo de preços de produtos e serviços essenciais é passível de multa. E que, caso ocorram após o dia 30 de abril, devem ser justificados. Em casos de aumento exponencial de demanda, a solução é a compra limitada por pessoa, não a alta de preço.

Lembretes importantes:

• Doações ainda podem ser entregues na Sede da Secretaria de Desenvolvimento Social (Rua Tuiuti, 1586), das 8h às 17h, ou no Centro Desportivo Municipal, pavilhão C, das 8h às 19h.
• A Defesa Civil divulgou que, no momento, doações de roupas e calçados não são mais necessárias, sendo a prioridade: itens não perecíveis de cesta básica, água potável, fraldas infantis, produtos de higiene pessoal, produtos de limpeza e cobertas.

Texto: Maria Eduarda Baldin com edição de Guilherme Bicca

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