Uma reunião entre lojistas do Calçadão e o prefeito Jorge Pozzobom foi realizada na manhã dessa terça-feira (23) para tratar sobre as obras e projetos futuros da Prefeitura voltados ao local. O encontro foi promovido pela Câmara dos Dirigentes Lojistas e Sindilojas Região Centro, motivado pela intervenção em um antigo problema na rede pluvial.

Em 19 de janeiro, a Prefeitura “abriu” o Calçadão para a troca de tubulações, se valendo, em caráter de emergência, de um orçamento destinado a uma reforma estética do espaço. Finalizado o reparo, os recursos para a reforma passaram a ser insuficientes e o calçamento, entre outros pontos, não foi finalizado a contento, gerando apreensão nos lojistas.

A Prefeitura então buscou alternativas e, através de uma Parceria Público/privada (PPP), trabalhou em um plano de revitalização total do Calçadão. Cerca de R$ 700 mil serão investidos no local e a empresa responsável pela execução tem até o dia 31 de maio para apresentar o projeto final. As obras devem começar até o dia 31 de julho e o prognóstico é de que sejam finalizadas até 25 de outubro. O contrato prevê multa, caso haja atraso na entrega.

Além da revitalização total do espaço, com troca de calçamento, iluminação, paisagismo e equipamentos urbanos, como bancos e lixeiras, o projeto prevê a instalação de “galerias técnicas”, onde toda a fiação de luz, telefone, entre outras, será subterrânea.

Preocupados com o bom andamento do projeto, já que as vendas do primeiro trimestre foram afetadas drasticamente pelas obras na rede pluvial, uma comissão formada pelos presidentes das duas entidades e dois lojistas do Calçadão será formada. Essa comissão terá caráter de fiscalização e canal direto com os responsáveis da obra junto à Prefeitura. Além disso, uma lista de observações feitas pelos lojistas será considerada na confecção do projeto.

Outros projetos

Além do Calçadão, outros projetos que afetam diretamente o comércio foram revelados pelo prefeito Jorge Pozzobom. Entre eles a revitalização da Praça Saldanha Marinho, programada, sob os mesmos moldes, para janeiro de 2020. Apesar de alguns entraves hoje estabelecidos, como o tombamento do coreto e chafariz, a obra será possível a partir de uma mudança no Plano Diretor da cidade. Na sequência, a Rio Branco, mais especificamente no trecho em frente à Catedral Diocesana, será revitalizada com manutenção do calçamento original. Mesma coisa acontecerá na Vila Belga e os paralelepípedos históricos. Outro projeto é a entrega da Gare da Viação Férrea à iniciativa privada para investimento em cultura e gastronomia. Por fim, o prefeito revelou o termo de compromisso firmado com a Fecomércio para construção de um centro de convivência da entidade no antigo terreno da USE, no final da Acampamento, abandonado há décadas.

Texto e fotos: Guilherme Bicca