Cerca de trinta lojistas do Calçadão Salvador Isaia, representantes da Prefeitura Municipal, Brigada Militar, e entidades empresariais da cidade reuniram-se na noite da última segunda-feira (31), na sede da CDL Santa Maria. Em pauta, o comércio informal na região central, mais especificamente no Calçadão.

O presidente da CDL Santa Maria, Márcio Rabelo, abriu a reunião agradecendo não só a presença dos lojistas, mas também à Prefeitura Municipal que atendeu ao chamado e, sobretudo, à Brigada Militar que voluntariou-se para ouvir as demandas dos empresários do local. Também marcaram presença o Sindilojas, a Cacism e o Sindicontábil.

Além do comércio informal, estiveram em pauta outras questões que “impactam a atividade econômica e comercial no centro da cidade”, como frisou o presidente Rabelo em sua manifestação. As principais questões abordadas pelos lojistas foram a segurança e a perturbação do sossego público.

“Nós sabemos do problema histórico que o comércio informal vem causando. Um problema não só social como econômico também. Além disso, temos casos recorrentes de perturbação do sossego público na área central da cidade e também questões alusivas à segurança. Os lojistas tiveram a oportunidade de trazer essas demandas, trazer suas dores, que foram passadas diretamente a essas instituições. E o que foi tratado aqui, tenho certeza, será uma importante via pra gente buscar alternativas para solucionar esses problemas que há tanto tempo impactam a nossa cidade, destacou Rabelo.

O secretário municipal de Licenciamento e Desburocratização, Pietro Júnior, após ouvir todas as considerações dos lojistas e representantes das entidades presentes, afirmou que irá intensificar a fiscalização na região, tornando-a “mais perene”, tendo em vista que o consenso é de que o combate ao comércio informal depende de esforços diários. A Brigada Militar também sinalizou com a possibilidade de intensificação do policiamento no local, sem deixar de destacar que preza pela segurança de todo santa-mariense, independentemente da região da cidade que habita ou trabalha. 

Obras do Calçadão

Outra pauta trazida pelos lojistas foi o término das obras do Calçadão. Todavia, a secretária de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, Ticiana Fontana, responsável pela intervenção no local, não pôde comparecer. A possibilidade de uma nova reunião para tratar especificamente do assunto foi levantada e deve ser posta em prática pelo grupo. 

Denúncias

Outro ponto abordado de forma reiterada pela Brigada Militar e Prefeitura foi a necessidade de se registrar ocorrências a respeito dos fatos que vierem a ocorrer no local, seja no interior das lojas, ou no espaço público do Calçadão e arredores. Tanto em casos de violência, depredação do patrimônio, perturbação do sossego, invasão, furto ou tentativa, todos relatados como frequentes no local, o 190 deve ser acionado.

Texto: Guilherme Bicca
Foto: Maria Eduarda Baldin